● A fábrica da Pladur® em Gelsa (Saragoça) é pioneira em termos de sustentabilidade, uma vez que possui a sua própria unidade de reciclagem e é autosuficiente em energias renováveis
● Enrique Ramirez, diretor-geral da Pladur®, destaca a importância e as raízes da empresa em Aragão “como um motor de emprego e um modelo de exportação”
● 25% da faturação total da empresa em 2022, mais de 215 milhões de euros, foi gerada nas instalaçãoes de Saragoça
Saragoça, 9 de maio de 2023 – O diretor-geral da Pladur®, Enrique Ramírez, visitou hoje a fábrica da empresa em Gelsa (Saragoça) para rever os últimos marcos destas instalações desde a sua inauguração oficial em fevereiro de 2019. Esta é uma operação pioneira uma vez que tem a sua própria fábrica de reciclagem e autossuficiência através de energias renováveis, o que a torna uma instalação de resíduos zero.
A Pladur® é hoje marca líder em Espanha no fabrico de soluções construtivas sustentáveis à base de gesso natural. A este respeito, Enrique Ramírez, sublinhou “os beneficios económicos e sociais como consequência da adoção de práticas de sustentabilidade”. “Estamos empenhados em promover a produção de um material essencial a que chamo “ouro branco”, para uma construção amiga do ambiente”, acrescentou.
O diretor da Pladur® sublinhou igualmente a importância e as raízes da empresa em Aragão "como motor de emprego e modelo de exportação". Atualmente, a fábrica exporta 100% da sua produção para o Reino Unido, Irlanda, França e Itália. "Nesta região, temos a sorte de ter uma fábrica de grande valor, uma vez que o gesso é de grande pureza e homogeneidade. Por outro lado, esta região autónoma está estrategicamente localizada em ligação com o Mediterrâneo e o Atlântico, o que facilita as exportações para os países europeus", insistiu Ramírez.
Saragoça, centro estratégico
Aragão tem uma longa história na produção de gesso e possui um setor industrial bem estabelecido e competitivo; por esta razão, Gelsa tornou-se um epicentro para a empresa. A fábrica, com uma capacidade operacional de 30 milhões de metros quadrados, teve um investimento inicial de 56 milhões de euros.
O crescimento da produção nas instalações da Pladur® em Gelsa em 2021 foi de 30% em comparação com os anos anteriores, enquanto em 2022 este valor aumentou 10%. Este ano, de acordo com a empresa, estima-se que "o volume de produção será mantido ao mesmo nível do ano passado". Esta fábrica emprega cerca de 100 pessoas diretamente e mais 40% indiretamente. Em termos de volume de negócios, a unidade de Saragoça representou 25% do volume de negócios total da empresa em 2022, ou seja, mais de 215 milhões de euros.
A favor da sustentabilidade
A Espanha é o país líder na produção de gesso, com as maiores reservas em termos de qualidade e quantidade. Neste sentido, a região de Aragão possui um dos depósitos mais importantes da Europa, "o que permite a Espanha desempenhar, até ao final desta década, um papel fundamental na exportação deste material necessário para uma construção mais sustentável", acrescentou Ramírez.
O gesso é um material infinitamente reciclável. A circularidade do processo de fabrico permite que o material rejeitado seja reintroduzido no processo de produção. Nas palavras da diretora da fábrica de Gelsa, Marta Blasco, a primeira mulher à frente de uma instalação deste tipo, "já atingimos o nosso objetivo de aterro zero; por outras palavras, o nosso processo de produção não envia resíduos para aterro e promove a reutilização dos resíduos desta atividade".
Em julho de 2022, esta fábrica incorporou painéis solares fotovoltaicos e uma tecnologia inovadora de automatização. Assim, a fábrica de Gelsa tem 4.242 painéis solares na cobertura capazes de gerar 2.726.052 kWh de energia por ano, o que representa aproximadamente 25% do consumo total necessário. Além disso, foi realizado outro grande investimento ambiental em 2022, correspondente ao projeto de arranque da unidade de reciclagem na fábrica de Gelsa. Ambas as acções representam 90% do investimento anual total realizado pela Pladur® nesse ano.
Para além de reduzir o custo da eletricidade, a utilização desta energia renovável é a forma mais eficaz de reduzir as emissões de CO2. Concretamente, esta instalação representa uma redução de 8.750 toneladas de emissões de CO2 em 20 anos. Por outro lado, o consumo de água está intimamente ligado ao fabrico de placas de gesso cartonado. No seu fabrico, a água é usada para criar a pasta de gesso que é utilizada para encher as placas de cartão e produzir as mesmas. Com o objetivo de minimizar o consumo de água neste processo, foram instalados coletores de águas pluviais.
Outro projeto em curso é a redução da película utilizada nas embalagens, que está a ser substituída por embalagens mais sustentáveis feitas de materiais reciclados. Além disso, foi estabelecido o objetivo de zero emissões e sustentabilidade relacionado com a redução do consumo de gás. De acordo com Ramírez, "um investimento a médio prazo será a substituição do gás natural utilizado no processo de produção por hidrogénio verde", a fim de estar em conformidade com os requisitos sustentáveis e os regulamentos europeus.